Storytelling no Marketing: como ser o herói dos seus clientes!
Storytelling é um método altamente persuasivo de produzir conteúdos, incluindo textos, imagens e vídeos. No marketing, a técnica consiste em criar narrativas convidativas e ajudar na atração de clientes ideais para a sua marca.
Você já conhece o poder das histórias, né? Certamente todos nós já experimentamos a força delas em certos momentos de nossas vidas:
- ou se você tiver crescido ouvindo seus pais lendo histórias para você dormir…
- ou se você tem aquelas conversas de bar com os seus amigos que duram horas, sempre sobre histórias malucas que aconteceram com vocês…
- ou se você passa horas sentado no cinema assistindo àquele filmão que acabou de estrear…
- ou se você vê uma temporada inteira da Netflix de uma vez em um fim de semana…
Pois as histórias são essenciais! Elas adicionam cor, vida e significado àquilo que estamos tentando comunicar.
Agora, imagine que é possível adicionar uma bela dose de narrativa à sua campanha de marketing de conteúdo! Trazer o poder das histórias dá à sua estratégia de marketing a capacidade de atrair um público que quer conteúdo relevante e, sobretudo, humanizado. Estamos falando de clientes que passam a compreender mesmo o que você faz e a se sentirem pessoalmente envolvidos com a sua marca.
É isto: narrativas mantêm as pessoas interessadas! Mas o mais importante é que as pessoas se lembram de histórias (de eventos em geral, de acontecimentos da vida) mais do que qualquer outra coisa. Isso porque as narrativas ajudam a construir memórias e a mantê-las intactas na nossa cabeça.
Apresentando-se como herói
Quando falamos em apresentar a sua empresa como herói da história, não significa que você deva ser egocêntrico! Em vez disso, o objetivo aqui é se conectar com o público.
Retomando o que falamos anteriormente, nos dias de hoje, uma marca precisa ser humana. Dessa forma, o Storytelling pode ser uma forma de fazer com que seus clientes se conectem com o lado humano da sua empresa desde o início. É nesse momento, portanto, que a marca deve ser ressaltada: sua história, as pessoas que existem por trás dela e o que ela representa.
Vamos ver alguns jeitos diferentes de contar sua própria história?
▪ As pessoas por trás da marca
Para levar o elemento humano ao extremo, você pode falar sobre o que sua marca foca e principalmente sobre as pessoas que a mantêm no caminho certo. Por exemplo, uma empresa que vende café pode dar destaque às pessoas responsáveis por sua produção. Nesse caso, mesmo que o objetivo da marca seja vender café, ela daria mais destaque àqueles que trabalham para “fazer acontecer”. Mostrar o seu trabalho árduo e a paixão pelo que fazem deixa o consumidor mais próximo da empresa. Ele até vai passar a pensar mais sobre a marca quando estiver com seu cafezinho no dia a dia.
▪ O propósito por trás da marca
Além de querer vender o seu produto, você tem uma causa pela qual a sua empresa luta? É importante também mostrar que sua empresa possui uma missão é que ela será leal a esse objetivo. Se o seu propósito for bem apresentado, juntando a sua causa ao seu produto, são grandes as chances de gerar uma maior percepção de marca. Logo, os clientes aparecem com maior frequência.
▪ E o próprio produto
Talvez você ainda esteja pensando no Storytelling como uma narração super fantástica, uma história mirabolante, mas não precisa ser assim… A ideia é simplesmente que ela tenha começo, meio, fim, conflitos e heróis.
Assim, pode-se encontrar história dentro de qualquer produto. É a narrativa que, aos olhos dos novos e atuais clientes, irá garantir relevância a ele. E, mesmo que a sua história não torne o produto relevante o bastante, ela pode deixá-lo interessante e criar uma conexão com um determinado público.
Mas como construir um Storytelling?
Além de saber que toda história deve ter um começo, um meio e um fim, há outros elementos que a tornam uma narrativa cativante e atrativa para o seu público. Então, vamos lá entender como esse história é construída?
▪ Personagens
Storytelling é sobre personagens atrás de um objetivo e diante de um ou mais desafios, é sobre como o personagem supera esses desafios. É isso que fornece o conflito e o drama necessário para gerar interesse na história.
Quando estamos contando histórias no marketing, precisamos ter esses elementos em mente: “quem é o meu público?”, “quais são os objetivos do meu cliente?” e, então, encontrar um personagem para superar esses desafios. Para o personagem ser considerado ideal, o seu público tem de se sentir representado por ele.
▪ Emoções
As emoções são literalmente o coração da sua narrativa! Você quer desencadear uma resposta emocional seja qual for o seu público, mesmo porque as tomadas de decisões (de compra principalmente) são sempre repletas de emoções.
Não fale só sobre o que você faz, mas por que você faz isso. Não tenha medo de ficar pessoal, de contar histórias sobre quem você é, de onde você veio e o que isso tem a ver com onde você está hoje.
▪ “Menos é mais”
“Menos é mais” não quer dizer que você deva criar um Storytelling de duas linhas. Em vez disso, a chave é não usar detalhes desnecessários e focar nos detalhes essenciais.
▪ A estrutura em 3 atos
Quando você estiver contando qualquer tipo de história, recomendamos usar a estrutura de três atos, pois ela é simples e vai garantir a magia da narrativa! Uma história com três atos não precisa ser longa. Inclusive, você pode usar essa tática para criar um vídeo curtinho, um post blog pequeno ou até stories no Instagram.
Ato 1:
Esse ato monta a sua história. Seja um Storytelling no Instagram ou no YouTube, seja um post de blog ou do Facebook, você precisa envolver as pessoas na sua narrativa. O ideal aqui é que você apresente o enredo com uma pergunta ou uma provocação.
É importante também que essa apresentação da história comunique já o propósito do conteúdo, pois é nesse momento que os seus clientes ideais serão atraídos! Além disso, ela também ajuda a evitar decepcionar as pessoas, impedindo que elas achem que o seu conteúdo não é o que elas esperavam.
Ato 2:
Agora responda à pergunta que você fez no ato 1! O segundo ato é o “recheio” da sua história. Nele você responde à provocação que você fez anteriormente ou compartilha com o público aquilo que havia prometido contar.
Mas esse ato ainda precisa de um conflito. Sem ele, sua história cai por terra. Para adicionar conflito ao seu Storytelling, pense em quando a coisa de que você está falando não correu tão bem e explique como o problema pode ser superado.
Ato 3:
No último ato, você adiciona a resolução do conflito, junto de uma conclusão. As pessoas não ficam insatisfeitas quando o final de um filme, série, etc. é inadequado? Pois é a mesma coisa com conteúdos na internet! Quando vemos stories no Instagram, por exemplo, que não concluem o assunto, ficamos nos perguntando “mas o que aconteceu?”, “acabou?”, “tem mais alguma coisa?”.
Para evitar esse problema com seu conteúdo, certifique-se de “embrulhá-lo” direitinho. Você pode fazer um resumo, apresentar uma lição a ser retirada da história, terminar com uma pergunta,… Sua resolução e conclusão podem ser tão simples quanto uma frase ou 5 segundos de um vídeo. O importante é conquistar a confiança e o engajamento dos seus visitantes!
E agora, você acredita no poder das histórias? Pense um pouco: essa estrutura que explicamos aqui você vai encontrar na base de toda boa história!
Apesar disso, sabemos que não é fácil: não basta ler esse nosso guia e já se transformar em um expert em Storytelling. Essa técnica ainda requer muito treino, análise de mercado e exercício da criatividade.
Ainda assim, é fundamental que você leve em conta o Storytelling no momento de contratar uma equipe de marketing. É muito mais efetivo atrair seus clientes mostrando que você será o herói que solucionará os problemas deles.
E, se você quer aplicar o Storytelling na sua estratégia de marketing de conteúdo, mas não sabe por onde começar, que tal conversar conosco? Somos da Madder, uma agência de marketing digital especializada em resultados (isto é gerar vendas), e podemos ajudar você! Venha bater um papo com a gente sem compromisso!
